Esse blog foi criado para divulgar o trabalho do Canto Cidadão, Organização Não Governamental (ONG), da qual a Drª Risadinha Risolina é voluntária. Nesta página você lerá textos que expressam as experiências que tenho vivido.



segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Trazendo na mala bastante saudade

*O relato a seguir é baseado em fatos reais, porém, os nomes das personagens são fictícios com o objetivo de preservar sua identidade


A sensação de voltar após longo tempo foi reveladora. Já desconfiava, mas tive a certeza do quanto esse trabalho faz falta e já é uma peça no quebra-cabeça da minha vida. Como também pensava, a personagem e sua criadora, se pode ser considerada assim, possuem a mesma essência. Mas reencontrar a Drª Risadinha e o Dr. Caboclinho depois de quase três meses foi uma satisfação para lá de especial. Só espero que não fiquemos longe assim ... nunca mais. Senti saudades. De verdade. Após sairmos da primeira clínica naquela dia, andando no corredor...eu e Caboclinho cantamos juntos e baixinho "Estou de volta pro meu aconchego. Trazendo na mala bastante saudade, querendo um sorriso sincero, um abraço para aliviar meu cansaço e toda essa minha vontade...Me alegro na hora de regressar, parece que eu vou mergulhar na felicidade sem fim."
Ah, tivemos também a felicidade de voltar atuando junto com os amigos Dr.Polenticão, Dr. Papaióli e Dra. Rouxinhoque.O reencontro dessa turma parecia uma verdadeira feira no hospital. Por pouco a equipe do hospital não nos manda passear ... literalmente.
Mas amansados os ânimos ... como fazia um sábado ensolarado, não pegaram no nosso pé. Para variar aproveitamos para cantar um pouquinho e conhecer a Jéssica.
Drª Risadinha: Você gosta de cantar o quê?
Jéssica: Qualquer uma.
Putz, de novo essa história rs... fala um cantor, um ritmo, qualquer coisa.
Jéssica: Gosto do Legião Urbana.
Ah! Quando o sol bater na janela do teu quarto, lembra e vê que o caminho é um só. Foi então que o Dr. Polenticão soltou essa: - Nossa adoro esse cantor...o Dinho Ouro Preto. É melhor não contrariar.
E emendamos todos numa só voz...
Todos os dias quando acordo
Não tenho mais
O tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo...
Todos os dias
Antes de dormir
Lembro e esqueço
Como foi o dia
Sempre em frente
Não temos tempo a perder...
Nosso suor sagrado
É bem mais belo
Que esse sangue amargo
E tão sério
E Selvagem! Selvagem!
Selvagem!...
Veja o sol
Dessa manhã tão cinza
A tempestade que chega
É da cor dos teus olhos
Castanhos...
Então me abraça forte
E diz mais uma vez
Que já estamos
Distantes de tudo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo...
Não tenho medo do escuro
Mas deixe as luzes
Acesas agora
O que foi escondido
É o que se escondeu
E o que foi prometido
Ninguém prometeu
Nem foi tempo perdido
Somos tão jovens...
Tão Jovens! Tão Jovens!...