Esse blog foi criado para divulgar o trabalho do Canto Cidadão, Organização Não Governamental (ONG), da qual a Drª Risadinha Risolina é voluntária. Nesta página você lerá textos que expressam as experiências que tenho vivido.



quinta-feira, 21 de julho de 2011

Love is in the air

Sandra e Rafael se conheceram quando ainda eram adolescentes e até chegaram a ter um namorico. Mas a vida, hummmm... a vida ... acabaram se casando com outras pessoas. Porém, as famílias continuaram amigas porque o marido de Sandra trabalhava com Rafael. Anos mais tarde ela ficou viúva. Rafael continuou casado. Por sua vez, com o tempo Sandra começou a namorar e eles perderam o contato por anos. Eis que Rafael se separou e começou a rodear a Sandra. E pelo sim, pelo não...os dois estão casados há alguns aninhos.

Dr Caboclinho e Drª Risadinha: - É, realmente, vocês não poderiam ficar separados, pois o mesmo raio não costuma cair no mesmo lugar tantas vezes.

O amor não pararia por aí ... neste dia ele estava mesmo no ar. Tivemos o prazer de conhecer um casal que está junto há 10 meses e outro há 53 anos. Mas, independente do tempo, o amor resplandece e paira nos corredores do hospital. O ponto comum nessas histórias é que o AMOR se revela no companheirismo, na cumplicidade, no afeto, sentimentos que só surgem de quem verdadeiramente AMA.

sábado, 9 de julho de 2011

Juntos para aquecer os corações


Não sei como está a temperatura nas outras cidades do País neste momento, mas quem mora em São Paulo tem sofrido com o frio dos últimos dias. Mesmo que seja difícil enfrentar essa friaca para sair de casa, ir trabalhar, etc...em algum momento você terá a oportunidade de se aconchegar naquele cobertor quentinho e dormir feliz. Agora, imagine quem não tem nem uma blusa para se proteger do frio.

Dia desses uma mãe de família passou aqui em casa pedindo roupa para ela e para os filhos. Nos contou que uma vela fora o suficiente para provocar um incêndio e fazer com que não sobrasse quase nada da casa. Fiquei impressionada com o fato de que apesar da situação, ela e as três crianças que a acompanhavam estarem sorrindo. Eu não pude ajudar muito, mas creio que fiz minha parte. A vizinha, por sua vez, a dela. Ao chegar no final da rua as crianças já estavam agasalhadas.

Há várias formas de fazer a sua parte também...uma delas é participar da campanha do agasalho. Mas dê o melhor, não doe qualquer coisa. Há postos de arrecadação espalhados em vários locais públicos como terminais de ônibus.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

O poder do sorriso

O lema dos Doutores Cidadãos é: "A gente acredita no poder do sorriso." E não é que há até estudo desbravando o significado desse nosso grande amigo. Leia um pouco...

“É mais fácil obter o que se deseja com um sorriso do que à ponta da espada”.
William Shakespeare

Doutoras Cidadãs em atendimento

Miriam Gimenes

Dia-a-Dia Revista

O sorriso é contagiante. Em uma roda de amigos é fácil constatar essa realidade: basta um começar a gargalhar para que os demais não escondam a vontade de fazer o mesmo. E foi para verificar por que isso acontece que a antropóloga Miriam Goldemberg está realizando a pesquisa sobre a risada na cultura brasileira. A intenção? Verificar importância que homens e mulheres dão para o riso em suas vidas. E ambos apontam este ato como um grande aliado no momento da sedução.

A ideia surgiu após duas pesquisas feitas anteriormente as quais constataram que os sexos viam o bom humor de maneira diferente. Enquanto os homens diziam que este era um fator essencial para envelhecer bem, as mulheres apontavam que o importante, com o passar dos anos, era o uso de cremes, idas ao médico e proteção contra o sol – nem mencionavam o ato de sorrir. “Ao verificar essas diferenças de gênero, resolvi fazer uma pesquisa específica verificando o posicionamento masculino e feminino no entendimento do sorriso.”

A partir de então, mais especificamente em junho do ano passado, Miriam deu início ao trabalho. Entre as principais constatações – em 700 formulários aplicados – , estão: eles riem dos amigos e com os amigos, no trabalho, no bar, em situações diversas, principalmente nos jogos de futebol (84% dizem que riem muito). Já as mulheres riem menos porque se preocupam com a autoimagem, com a postura profissional, com o que os outros vão achar e também por terem menos oportunidades para rir (68% dizem que riem muito).

Em comum, aponta a antropóloga, é que ambos acreditam que o sorriso é um aliado para ter uma vida melhor porque embeleza, rejuvenesce e torna a rotina mais alegre e saudável e atrai, ao primeiro olhar, ambos os sexos. Tudo isso, para a especialista, é uma herança da cultura brasileira. “Eu diria que a nossa capacidade de sorrir mesmo em momentos de dificuldade, de achar lados positivos da vida, de procurar usufruir as pequenas alegrias, nos faz ter esta diferença de outros povos que têm muita dificuldade de fazê-lo.”

Miriam conseguiu constatar isso porque, em paralelo à analise das brasileiras, ela também está estudando as alemãs: em vários meses que passou no país não viu nenhuma mulher sorrindo. “A risada é, talvez, a mais importante forma de discurso dos brasileiros”, conclui, acrescentando que até a capacidade de rir de si mesmo é vista como importante pelos entrevistados.