O texto ficou um pouco longo, mas preciso confidenciar a vocês um episódio que duas queridas amigas vivenciaram no último sábado. Então vamos lá. Uma amiga da doutora Risadinha precisava de uma doação de sangue urgente, pois vai ser operada esta semana. Logo, essas amadas que citei há pouco se prontificaram a se doar. O detalhe é que elas nunca tinham passado pela experiência e muito menos conheciam a amiga da doutora que vos fala. Mesmo assim não pensaram duas vezes e aceitaram o desafio.
O surpreendente é que uma delas morre de medo de agulha e a outra adora todas essas coisas relacionadas a hospital. Essa última quando era pequena preferia tomar uma injeção a engolir comprimidos ou tomar aquelas gotinhas. Achava que o efeito era mais contundente. Ela cresceu sem medo das agulhinhas, bem elas que deixam uma galerinha enorme afastada da doação de sangue.
Assim, no sábado, às 9h da manhã, estavam na sala de doação, junto com as outras pessoas que estavam ali também para realizar esse gesto de amor. Uns doariam seu sangue para parentes, amigos, conhecidos, outros tantos para desconhecidos, ou melhor, por Amor ao Próximo, voluntariamente. Afinal, é preciso dar de si, antes de pensar em si.
Então, marcamos um encontro, pois apesar da amizade virtual que elas tem com a doutora Risadinha, não nos conhecíamos pessoalmente.
Fui à sala do banco de sangue e, finalmente, abracei minhas queridas. Ah, deixa eu apresenta-las a vocês, chamam-se: Tamara e Tatiana.
Depois de uma conversa, algumas risadas, me despedi e fui ao encontro de outros amigos, nas clínicas, oncologia e corredores do hospital.
A surpresa foi saber depois que as duas passaram mal, o que é bem normal, especialmente para quem não está acostumado. Porém, a Tamara desmaiou e quase atropela o ônibus. Como assim? O busão parado e a ‘mina’ caiu e rachou a ‘cuca’ e foi parar no hospital. Até o SAMU entrou na parada. Ufa!!! Fiquem tranqüilos. Depois fiquei sabendo que só ficou um galo. Mas o susto que eu e a amiga/ irmã dela passamos não foi fácil. Isso é que eu chamo de dar o SANGUE por uma causa (rs). Por favor, não desistam da doação, pois essas coisas acontecem até com as melhores amigas.
Porém, crianças, por favor, sigam alguns conselhos da doutora Risadinha:
- Se alimentem muito bem, antes, durante e depois de cada doação. Não é preciso estar de jejum, no entanto,evite comidas gordurosas.
- De preferência vá sempre acompanhado de um amigo ao local que irá fazer a doação, pois nessas horas é fundamental ter um conhecido a postos.
- Após a doação, cuidado para não atropelar nenhum ônibus. Isso é prejudicial à saúde.
- E siga os passos de minha amiga, que apesar do incidente e aventura ainda pretende doar, além de sangue, plaquetas e medula.
Só tenho uma coisa a dizer: - Muito obrigada por tanta demonstração de carinho e desprendimento. Parabéns mesmo. Por isso, aconselho essas minhas duas comadres a viver muito ainda, pois há muitas pessoas esperando por alguém que doe SANGUE para que se jorre VIDA em todos os corações. Minha amiga com certeza será eternamente grata pelo lindo gesto de vocês e quando souber dessa aventura toda mais ainda, pois alguém que aparentemente não tinha nada a ver com sua vida quase deu a própria vida por ela. "Ninguém é maior do que aquele que dá a vida por seu amigo".
E você, já doou sangue hoje? Ah, se não puder não se entristeça...há muitas outras maneiras de dar VIDA a alguém. Pense bem.
Esse blog foi criado para divulgar o trabalho do Canto Cidadão, Organização Não Governamental (ONG), da qual a Drª Risadinha Risolina é voluntária. Nesta página você lerá textos que expressam as experiências que tenho vivido.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
domingo, 24 de fevereiro de 2008
Flashes de vida
Encontramos uma senhora no corredor.
- A senhora está esperando alguém?
- Vou ver minha neta.
- Nossa, quando for avó quero ser tão bonita assim.
- E aí como ela está?
- Não está muito bem.
Mariane, um bebê de sete meses tem câncer.
- Ela vai melhorar. A senhora é muito guerreira. (segurei bem forte a mão dela).
- Não, não sou. (ela começou se emocionar)
- Claro que é. Tenha certeza disso. Tudo vai ficar bem.
Nos despedimos e esse foi o primeiro atendimento de hoje.
Entramos em um dos quartos e lá estava seu Armando, nascido em Coimbra / Portugal há mais de 80 anos. “Gosto muito do Brasil, pois é a terra que me acolheu, formei minha família. Mas sempre que posso visito Portugal.
Drª Risadinha: - Quem pode, pode, quem não pode se sacode. Bem que o senhor poderia me levar na mala.
Armando:- Pode deixar que te aviso, pois, pois.
Drª Risadinha: - Então, negócio fechado.Ebaaaaaaaaaaaa!
Depois encontramos o Laerte, eleito o jardineiro dos vizinhos porque ama cuidar das flores da rua onde mora. Mas o pessoal abusa da boa vontade. – Ele não passou o carnaval com as flores, bebeu todas rsrs. Que maldade. Vê se pode. Ele é filho de pernambucano, a mãe é alagoana, nasceu no Paraná e mora em São Paulo. Eita que mistura, esse é bem brasileiro. No meio da conversa ele vem com essa:
- Olha o mico. Vou chegar em Alagoas e dizer que andei de vestido em São Paulo. (referência à camisola que os pacientes, inclusive os homens, usam quando estão internados).
Tem nada não Laerte...essas coisas acontecem nas melhores famílias.
Todos os relatos são baseados em fatos reais, porém, os nomes dos personagens são fictícios para preservar sua identidade.
- A senhora está esperando alguém?
- Vou ver minha neta.
- Nossa, quando for avó quero ser tão bonita assim.
- E aí como ela está?
- Não está muito bem.
Mariane, um bebê de sete meses tem câncer.
- Ela vai melhorar. A senhora é muito guerreira. (segurei bem forte a mão dela).
- Não, não sou. (ela começou se emocionar)
- Claro que é. Tenha certeza disso. Tudo vai ficar bem.
Nos despedimos e esse foi o primeiro atendimento de hoje.
Entramos em um dos quartos e lá estava seu Armando, nascido em Coimbra / Portugal há mais de 80 anos. “Gosto muito do Brasil, pois é a terra que me acolheu, formei minha família. Mas sempre que posso visito Portugal.
Drª Risadinha: - Quem pode, pode, quem não pode se sacode. Bem que o senhor poderia me levar na mala.
Armando:- Pode deixar que te aviso, pois, pois.
Drª Risadinha: - Então, negócio fechado.Ebaaaaaaaaaaaa!
Depois encontramos o Laerte, eleito o jardineiro dos vizinhos porque ama cuidar das flores da rua onde mora. Mas o pessoal abusa da boa vontade. – Ele não passou o carnaval com as flores, bebeu todas rsrs. Que maldade. Vê se pode. Ele é filho de pernambucano, a mãe é alagoana, nasceu no Paraná e mora em São Paulo. Eita que mistura, esse é bem brasileiro. No meio da conversa ele vem com essa:
- Olha o mico. Vou chegar em Alagoas e dizer que andei de vestido em São Paulo. (referência à camisola que os pacientes, inclusive os homens, usam quando estão internados).
Tem nada não Laerte...essas coisas acontecem nas melhores famílias.
Todos os relatos são baseados em fatos reais, porém, os nomes dos personagens são fictícios para preservar sua identidade.
Folia
Pós-carnaval e o clima de festa ainda estava no ar.
O João pediu uma música para o Caboclinho: Casinha de palha.
Um pedido desses é uma ordem.
Dr.Caboclinho e Drª Risadinha: Casinha de palha lá no ribeirão...esse é o Brasil caboclo, esse é o meu sertão.
E o nosso amigo João ‘caiu do cavalo’, pois pensou que não sabíamos a letra, já que é uma música um pouco antiga. Mais tarde nos confessou que é músico e tem 600 músicas no repertório.
Victor é skatista e nas outras horas vagas também gosta de surfar. Com essa mania nem a piscina escapou.
- Primeiro coloco uma “prancha” na água, coloco um rock bem alto, saio correndo e surfo (ou melhor desliza na piscina).
DrªRisadinha alerta: crianças não tentem fazer isso em casa.
Agora, a festa aconteceu mesmo no quarto de dona Irene se esbaldou com as marchinhas de carnaval. Mamãe eu quero, mamãe eu quero Mamãe eu quero mamar! Dá a chupeta, dá a chupeta, ai, dá a chupeta ...
Eu mato, eu mato quem roubou minha cueca pra fazer pano de prato. Minha cueca tava lavada foi um presente que ganhei da namorada.
O nosso amigo Osmar lembrou que subia pela escada de serviço e distraía os seguranças. Tudo para participar dos bailes na década de 60.
- Oh abre alas que eu quero passar...
Francisco participou por anos do carnaval de rua, em Rio Manso/ Bahia.
Após essa folia toda saímos do hospital cantando ...Você pensa que cachaça é água, cachaça não é água não. Cachaça vem do alambique e água vem do ribeirão
Todos os relatos são baseados em fatos reais, porém, os nomes dos personagens são fictícios para preservar sua identidade.
O João pediu uma música para o Caboclinho: Casinha de palha.
Um pedido desses é uma ordem.
Dr.Caboclinho e Drª Risadinha: Casinha de palha lá no ribeirão...esse é o Brasil caboclo, esse é o meu sertão.
E o nosso amigo João ‘caiu do cavalo’, pois pensou que não sabíamos a letra, já que é uma música um pouco antiga. Mais tarde nos confessou que é músico e tem 600 músicas no repertório.
Victor é skatista e nas outras horas vagas também gosta de surfar. Com essa mania nem a piscina escapou.
- Primeiro coloco uma “prancha” na água, coloco um rock bem alto, saio correndo e surfo (ou melhor desliza na piscina).
DrªRisadinha alerta: crianças não tentem fazer isso em casa.
Agora, a festa aconteceu mesmo no quarto de dona Irene se esbaldou com as marchinhas de carnaval. Mamãe eu quero, mamãe eu quero Mamãe eu quero mamar! Dá a chupeta, dá a chupeta, ai, dá a chupeta ...
Eu mato, eu mato quem roubou minha cueca pra fazer pano de prato. Minha cueca tava lavada foi um presente que ganhei da namorada.
O nosso amigo Osmar lembrou que subia pela escada de serviço e distraía os seguranças. Tudo para participar dos bailes na década de 60.
- Oh abre alas que eu quero passar...
Francisco participou por anos do carnaval de rua, em Rio Manso/ Bahia.
Após essa folia toda saímos do hospital cantando ...Você pensa que cachaça é água, cachaça não é água não. Cachaça vem do alambique e água vem do ribeirão
Todos os relatos são baseados em fatos reais, porém, os nomes dos personagens são fictícios para preservar sua identidade.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Noite de Natal
Estou muito atrasadaaaaaa, mas é preciso relatar que era 26 de dezembro e o pai de Iuri aguardava ansioso por seu nascimento. Não pudemos esperar, mas deixamos a energia positiva e votos de felicidade.
Ao entrarmos na clínica encontramos a dupla dinâmica: Almir e Élio. Eles passaram o natal em casa. Voltaram no mesmo horário hoje e por força do destino continuam a ser companheiros de quarto.
Seu Oscar tem 10 filhos. Ele passou mal na véspera de natal e os filhos se revezavam para não deixa-lo por nenhum momento sozinho. Pelo jeito valeu a pena ter sonhado junto com a esposa com o time de futebol. Ah, como lembrou o Dr. Caboclinho o time está completo, pois seu Oscar sempre jogou no gol.
No outro quarto Marilene nos mostra tudo o que recebeu no natal: fotos da família inteira, bombons, flores e cartão do namorado e fez questão de nos mostrar cada detalhe, cada foto. Os filhos e netos passaram o natal com ela no hospital.
Infelizmente nem todos contam com tamanho carinho. Alguns pacientes passaram a noite de Natal no hospital e não receberam sequer uma visita.
Seu Dário teve um acidente vascular cerebral (AVC) e ficou muito feliz e emocionado em nos ver.
Dário: Obrigada por estarem aqui.
Dr. Caboclinho: Nós que agradecemos por sua companhia e garra.
DrªRisadinha: A gente nunca se esquece dos amigos.
E o querido Dário sorriu ainda mais.
No outro quarto Paulo, de 70 anos, também passou o natal no hospital.
Morador da baixada santista, nos contou que em sua juventude adorava sair correndo e pegar um onda numa sonrisal (uma tábua redonda de madeira, usada entre as décadas de 60 e 80). Lógico que não podia perder a oportunidade:
- Mas você ainda é tão jovem. Topa pegar uma onda? É só combinar que apareço na praia.
Para finalizar o plantão de hoje, descobrimos que um dos seguranças está apaixonado e os amigos da onça que ele tem nos ajudaram a cantar:
É o amor que mexe com minha cabeça e me deixa assim. Aposto que vocês não agüentam mais essa música. Mas como eu amo vão ter que agüentar. É o amor ... kkkk
Todos os relatos são baseados em fatos reais, porém, os nomes dos personagens são fictícios para preservar sua identidade.
Ao entrarmos na clínica encontramos a dupla dinâmica: Almir e Élio. Eles passaram o natal em casa. Voltaram no mesmo horário hoje e por força do destino continuam a ser companheiros de quarto.
Seu Oscar tem 10 filhos. Ele passou mal na véspera de natal e os filhos se revezavam para não deixa-lo por nenhum momento sozinho. Pelo jeito valeu a pena ter sonhado junto com a esposa com o time de futebol. Ah, como lembrou o Dr. Caboclinho o time está completo, pois seu Oscar sempre jogou no gol.
No outro quarto Marilene nos mostra tudo o que recebeu no natal: fotos da família inteira, bombons, flores e cartão do namorado e fez questão de nos mostrar cada detalhe, cada foto. Os filhos e netos passaram o natal com ela no hospital.
Infelizmente nem todos contam com tamanho carinho. Alguns pacientes passaram a noite de Natal no hospital e não receberam sequer uma visita.
Seu Dário teve um acidente vascular cerebral (AVC) e ficou muito feliz e emocionado em nos ver.
Dário: Obrigada por estarem aqui.
Dr. Caboclinho: Nós que agradecemos por sua companhia e garra.
DrªRisadinha: A gente nunca se esquece dos amigos.
E o querido Dário sorriu ainda mais.
No outro quarto Paulo, de 70 anos, também passou o natal no hospital.
Morador da baixada santista, nos contou que em sua juventude adorava sair correndo e pegar um onda numa sonrisal (uma tábua redonda de madeira, usada entre as décadas de 60 e 80). Lógico que não podia perder a oportunidade:
- Mas você ainda é tão jovem. Topa pegar uma onda? É só combinar que apareço na praia.
Para finalizar o plantão de hoje, descobrimos que um dos seguranças está apaixonado e os amigos da onça que ele tem nos ajudaram a cantar:
É o amor que mexe com minha cabeça e me deixa assim. Aposto que vocês não agüentam mais essa música. Mas como eu amo vão ter que agüentar. É o amor ... kkkk
Todos os relatos são baseados em fatos reais, porém, os nomes dos personagens são fictícios para preservar sua identidade.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Algumas maneiras de fazer alguém feliz
Dê um beijo. Um abraço. Um passo em sua direção.
Aproxime-se sem cerimônia.Dê um pouco de calor, do seu sentimento.
Assente-se bem perto e deixe ficar algum tempo ou muito tempo.
Não conte o tempo de se dar.
Aprenda a burlar a superficialidade.
Sonhe o sonho, sem duvidar.
Deixe o sorriso acontecer.
Liberte um imenso sorriso.
Rasgue o preconceito.
Olhe nos olhos.
Aponte um defeito, com jeito.
Respeite uma lágrima.
Ouça uma história ou muitas, com atenção e sem criticar ou investigar.
Escreva uma carta e mande.
Irradie simplicidade, simpatia, energia.
Num toque de três dedos, observe as “coincidências”.
Não espere ser solicitado, preste um favor.
Lembre-se de um caso.
Converse sério ou fiado.
Conte uma piada. Ache graça.
Ajude a resolver um problema.
Pergunte: Como vai? Como tem passado? Que tem feito de bom?
Que há de novo? E preste atenção!
Sugira um passeio, um bom livro, um bom filme ou mesmo um programa de televisão.
Diga de vez em quando, desculpe, muito obrigado, não tem importância, que se há de fazer, dá-se um jeito.
Tente, de alguma maneira.
E não se espante se a pessoa mais feliz for VOCÊ.
Aproxime-se sem cerimônia.Dê um pouco de calor, do seu sentimento.
Assente-se bem perto e deixe ficar algum tempo ou muito tempo.
Não conte o tempo de se dar.
Aprenda a burlar a superficialidade.
Sonhe o sonho, sem duvidar.
Deixe o sorriso acontecer.
Liberte um imenso sorriso.
Rasgue o preconceito.
Olhe nos olhos.
Aponte um defeito, com jeito.
Respeite uma lágrima.
Ouça uma história ou muitas, com atenção e sem criticar ou investigar.
Escreva uma carta e mande.
Irradie simplicidade, simpatia, energia.
Num toque de três dedos, observe as “coincidências”.
Não espere ser solicitado, preste um favor.
Lembre-se de um caso.
Converse sério ou fiado.
Conte uma piada. Ache graça.
Ajude a resolver um problema.
Pergunte: Como vai? Como tem passado? Que tem feito de bom?
Que há de novo? E preste atenção!
Sugira um passeio, um bom livro, um bom filme ou mesmo um programa de televisão.
Diga de vez em quando, desculpe, muito obrigado, não tem importância, que se há de fazer, dá-se um jeito.
Tente, de alguma maneira.
E não se espante se a pessoa mais feliz for VOCÊ.
Jesus acende a luz!
O Dr.Caboclinho resolveu tirar umas férias e a Drª Risadinha ficou sem companheiro, mas quem tem amigos, tem tudo. Ah, o especial é que se trata de uma palhaça lindona, a Drª Cacatua, amiga que mora no coração da Risadinha e do Caboclinho.
Nos esforçamos, mas com uma exceção ou outra a noite de hoje foi muito difícil. Atendemos exatamente metade dos pacientes do que o normal, pois haviam várias restrições que nos impediram de entrar nos quartos.
Drª Cacatua e Drª Risadinha: - Jesus apaga a luz.
Tem horas que a melhor saída é zarpar, raspar fora etc...e, hoje, foi com certeza um desses momentos.
Mas nos surpreendemos com a receptividade de todos os funcionários. Não que eles não sejam receptivos, na verdade são maravilhosos, mas acredito que o clima pesado tenha nos aproximado ainda mais. Afinal, precisamos nos apoiar. Hoje, quem precisava de um empurrão éramos nós.
Quando entramos nos elevador encontramos uma paciente na cadeira de rodas já de alta. Ebaaaa você vai embora? Vou, mas queria ficar mais. Adoro ficar no hospital. Eehehe...quem vai entender esse povo.
Eu e minha querida companheira fomos embora um pouco mais animadas...sabendo que Jesus acenderá as luzes daqueles corredores para os próximos atendimentos.
Glossário: Jesus apaga a luz = não ter vontade de enfrentar a situação complicada. Pedir intervenção divina. Paralisar o tempo para que se encontre uma saída.
Jesus acende a luz = que Jesus dê uma luz para solucionar aquele problema
Zarpar = ir embora quando o bom senso gritar
Raspar fora = idem a zarpar
Vocabulário aprendido com meu querido amigo Pedro. O significado foi inventado por mim, mas é bem próximo da realidade rsrs.
Nos esforçamos, mas com uma exceção ou outra a noite de hoje foi muito difícil. Atendemos exatamente metade dos pacientes do que o normal, pois haviam várias restrições que nos impediram de entrar nos quartos.
Drª Cacatua e Drª Risadinha: - Jesus apaga a luz.
Tem horas que a melhor saída é zarpar, raspar fora etc...e, hoje, foi com certeza um desses momentos.
Mas nos surpreendemos com a receptividade de todos os funcionários. Não que eles não sejam receptivos, na verdade são maravilhosos, mas acredito que o clima pesado tenha nos aproximado ainda mais. Afinal, precisamos nos apoiar. Hoje, quem precisava de um empurrão éramos nós.
Quando entramos nos elevador encontramos uma paciente na cadeira de rodas já de alta. Ebaaaa você vai embora? Vou, mas queria ficar mais. Adoro ficar no hospital. Eehehe...quem vai entender esse povo.
Eu e minha querida companheira fomos embora um pouco mais animadas...sabendo que Jesus acenderá as luzes daqueles corredores para os próximos atendimentos.
Glossário: Jesus apaga a luz = não ter vontade de enfrentar a situação complicada. Pedir intervenção divina. Paralisar o tempo para que se encontre uma saída.
Jesus acende a luz = que Jesus dê uma luz para solucionar aquele problema
Zarpar = ir embora quando o bom senso gritar
Raspar fora = idem a zarpar
Vocabulário aprendido com meu querido amigo Pedro. O significado foi inventado por mim, mas é bem próximo da realidade rsrs.
Assinar:
Postagens (Atom)