Era julho de 2006, em meio à loucura de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). A faculdade estava acabando e eu já queria muita coisa para 2007. Embora não soubesse exatamente o que.
Talvez um carro, um emprego que remunerasse muitoooooo bem, uma viagem dos sonhos, enfim essas coisas que a gente coloca na meia do Papai Noel. Mas a vida é muito mais generosa conosco.
Um dia encontrei uma revista de bairro esquecida em cima de uma mesa no meu trabalho. Uma matéria me chamou a atenção. Contava a história de uns tais Doutores Cidadãos. Aquilo realmente mexeu comigo. Imediatamente anotei o e-mail de contato e no mesmo dia enviei uma mensagem pedindo mais informações. Recebi a resposta dizendo que haveria um processo seletivo em janeiro de 2007. Guardei o e-mail e prossegui com meu TCC.
... e a vida continua
Talvez um carro, um emprego que remunerasse muitoooooo bem, uma viagem dos sonhos, enfim essas coisas que a gente coloca na meia do Papai Noel. Mas a vida é muito mais generosa conosco.
Um dia encontrei uma revista de bairro esquecida em cima de uma mesa no meu trabalho. Uma matéria me chamou a atenção. Contava a história de uns tais Doutores Cidadãos. Aquilo realmente mexeu comigo. Imediatamente anotei o e-mail de contato e no mesmo dia enviei uma mensagem pedindo mais informações. Recebi a resposta dizendo que haveria um processo seletivo em janeiro de 2007. Guardei o e-mail e prossegui com meu TCC.
... e a vida continua
Em janeiro recebi um e-mail convidando para participar da seleção. Fiquei surpresa, pois nem me lembrava mais.
Como as coisas não acontecem por acaso no momento em que abri esse e-mail meu irmão estava próximo e comentei com ele.
Para minha surpresa ele também resolveu participar e fiz sua inscrição. Quinze dias depois fomos fazer a prova. Fui meio cética. Meu irmão estava mais empolgado. Conclusão: encontramos 400 pessoas que desejavam ser voluntárias. As vagas se limitavam a 70.
O Felipe e o Roberto (fundadores e diretores da ONG Canto Cidadão) fizeram a apresentação. Achei tudo muito fantástico, mas pensei que não teria tempo, como iria conciliar? Mas já que estava ali mesmo, fiz a prova.
Nossa, ainda tinha a 2ª fase...parecia Fuvest rs. Na 1ª fase meu irmão soube primeiro que tinha passado. Pensei, pelo menos descobri um voluntário sem querer. Na 2ª etapa fui eu quem soube primeiro que havia sido selecionada. Ele ficou muito decepcionado.
Dias depois soubemos que ele também havia passado. Parecia que tinha ganho na loteria. Hoje, SENTIMOS que foi exatamente isso, ainda melhor, pois é uma emoção que não passa, mas se modifica e se multiplica.
Um comentário:
Interessante demais essa história...e pensar que trabalhamos juntas, que acompanho de perto seu trabalho e mesmo assim, não sabia de como td teve início. Adorei..
Vc sabe que torci muito pra que esse blog saísse da fase de projetos de 2007 para uma realidade.
Parabéns...sucesso
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