A primeira experiência a gente nunca esquece. À primeira vista pode parecer impossível como era pra mim. Permanecer em um hospital era sinônimo de mal estar na certa. Tanto, que antes de começar o estágio vacilei e pensei que não conseguiria. Nessa hora, o apoio do Dr. Caboclinho (irmão e amigo de longa data foi fundamental). “Tente. Se não der certo você desiste”.
A noite anterior foi de ansiedade. Arrumamos nossas coisas e conferimos mil vezes se o par de luvas realmente tinha duas luvas.
O Dr. Polenticão (nosso monitor) é muito conhecido e querido por todos. Foi um presente tê-lo como mestre ainda contar com seus conselhos.
São 13h30 de um sábado. Estou tremendo que nem vara verde e o Dr.Caboclinho ficou com tensão total nos ombros. Nossa, foi demais, mas confesso que somos os palhaços mais sem graça que já existiu. Depois morremos de dar risada de nós mesmos, o que no final das contas é um bom sinal.
Também me segurei para não me emocionar. Só faltava, uma palhaça que não faz rir e ainda chora. Ninguém merece.
Ah! Teve até uma senhora que contou piada e pensar que isso é só o começo.
Agora, bato cartão no hospital. Conhecemos os bastidores daqueles corredores aparentemente frios e nos apaixonamos. Descobrimos a dedicação das enfermeiras e auxiliares, médicos, auxiliares de limpeza, copeiras, recepcionistas, seguranças. Todos dando seu melhor para ver o paciente e seus acompanhantes bem.
“Pra saber o que é possível é preciso que se tente conseguir o impossível, então tente!Feche os olhos que uma força te conduz. Vai em frente, vai seguro, faz um furo nesse muro que o escuro se esclarece.Vai em frente, simplesmente vai em frente que o futuro é um presente que a vida te oferece”. Sem Parar (Gabriel O Pensador/Itaal Shur)
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